sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Revolução Industrial: mocinha ou vilã?
                A revolução industrial teve um papel muito importante para chegarmos onde estamos hoje. Sem sombra de dúvida ela fez com que a busca por melhorias em vários campos como tecnologia, saúde, educação e etc, fosse alcançando os avanços que já vimos e vivemos e continuamos presenciando a cada segundo de nossas vidas.
                Mas será mesmo que todos esses avanços nos tem sido benéficos e tem nos trazido vantagens nos dias atuais?
                A substituição da manufatura pela maquinofatura levou a um grande número de desempregados. Por outro lado baixou o preço das mercadorias e acelerou o ritmo da produção, proporcionando preços mais baixos para os produtos fabricados e assim a um maior consumo pela população.
  A invenção da locomotiva diminuiu o tempo gasto pelas pessoas e mercadorias para se deslocarem de um lugar a outro e ainda baixou os custos para tal.
                As fábricas no início da revolução não apresentavam os melhores ambientes de trabalho para seus colaboradores. Na grande maioria das vezes esses lugares eram mal iluminados, abafados e sujos o que traziam vários problemas de saúde para os empregados. Os salários pagos eram muito baixos e chegava-se a empregar mulheres e crianças.  Não havia direitos trabalhistas como férias, folgas, décimo terceiro salário, auxílio doença ou outro benefício. Hoje tudo isso mudou. Os trabalhadores tem seus direitos mas também conhecem seus deveres, a pesar de muitas vezes acharem que tem mais direitos do que deveres.
                Os níveis de poluição ambiental, sonoro e visual aumentaram, o que hoje é visto como fatores desencadeantes de doenças a exemplo do estresse físico e mental. Isso sem falar nos altos níveis de poluentes lançados todos os dias na atmosfera, pelas fábricas, o que tem acarretado o aumento do buraco na camada de ozônio e conseqüentemente a variações climáticas que são vistas e sentidas atualmente.
                O êxodo rural levou ao aparecimento de várias empresas responsáveis pela construção de moradias para a população. O crescimento dessas empresas e conseqüentemente o aumento da concorrência entre elas levou a barateamento do valor dos imóveis, beneficiando assim o consumidor. Mas não podemos deixar de falar que esse mesmo êxodo levou ao desmatamento desordenado de áreas de matas virgens.
                Hoje fala-se muito em desemprego, mas será mesmo que faltam vagas ou o que faltam são pessoas qualificas para assumirem as vagas oferecidas?  As empresas estão a procura de pessoal qualificado para assumirem vagas  que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades.
                Precisamos nos comprometer com os outros, e com nós mesmos , para que os pontos negativos já presenciados desde o início da revolução até os dias atuais sejam atenuados para que as gerações futuras sofram menos impactos.  E esse mesmo comprometimento precisa ser repassado para que num futuro, talvez um pouco distante,  possamos olhar para trás e vermos que em cada mudança ocorrida existe um pouco de cada um de nós. Pois quando cada um fizer a sua parte independente do outro fazer ou não existirá uma nova consciência e aí virão as mudanças que tantas vezes falamos e pouco nos comprometemos para que elas aconteçam.
elaborado por: Wandick, Juliana, Renata, Gabriela e Karolina.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Poema: Revolução Industrial


Nasceu de lampejo um novo homem
Um ser humano: desventura e desespero
E já tão cedo tal rebento tem um nome
É o novo homem “ficção e desemprego”
Um sentimento de ternura e vaidade
É o que invade o nobre peito da nação
Ao ver seus filhos, os já tão vis da sociedade,
Crescerem firmes junto aos dejetos de um lixão
Fazem florestas de concreto na cidade
E um coração de metal arde no peito
Assim o é nossa inumana sociedade
Filhos da máquina que da ferrugem já tem feito
A prole própria e os apresentam ao mundo
Agora rugem para os céus maior castigo
Pois essa prole que nasceu no mundo imundo
Sofre mais dores que os versos produzidos
E somos nós, filhos dos filhos do metal
Que devemos mudar o mundo! Nossos feitos
Farão parar o velho mundo, e o metal
Derreterá ante o calor de nosso peito.


Fonte:  http://musicasaovento.wordpress.com/2008/04/21/revolucao-industrial/
Por: Karolina Hirose

Revolução Industrial nos dias de hoje

Um dia, estudamos nos livros de história sobre a revolução industrial do início do século XIX que, de uma forma ou de outra, influencia nossas vidas até os dias de hoje. Nela, os meios de produção se modernizaram com a invenção de máquinas (um marco foi o tear), construção de estradas de ferro e outras. Os trabalhadores passaram a realizar trabalhos mecânicos e repetitivos, tudo em nome da produtividade.

Desde o século XIX até os dias de hoje não ocorreram grandes mudanças nos meios de produção, até que no final do século XX foram descobertas novas formas de carbono; os fulerenos e os nanotubos de carbono (as outras formas já conhecidas eram grafite e diamante). Os fulerenos são arranjos de átomos de carbono na forma de “bolas de futebol” enquanto os nanotubos são tubos de carbono com um diâmetro extremamente pequeno, de alguns nanômetros; 1 nanômetro é aproximadamente uma parte do diâmetro de um fio de cabelo dividido em 100.000 (cem mil) partes iguais.

Nesses materiais tão pequenos, a física que conhecemos do dia-a-dia (chamada de mecânica Newtoniana ou clássica) é falha, e os materiais são regidos por uma outra teoria, chamada de mecânica quântica. As novas propriedades descobertas nos nanotubos de carbono (por exemplo, é mais resistente do que o aço!), fizeram os cientistas passarem dias e noites estudando esses materiais pequenos em tamanho, mas de grande importância científica, criando assim o que é conhecido como nanociência. E os estudos sobre esses materiais não nos decepcionaram, eles proporcionaram a comprovação de algumas teorias, e um grande aumento no desempenho dos materiais.

De olho nesses resultados científicos, empresários empenham muito do seu tempo (e do dinheiro também) para tornar seus produtos mais eficientes e, portanto, mais atraentes para o consumidor. Essa é a nova revolução industrial, a revolução da nanotecnologia. Para nós existe uma vantagem, enquanto conhecemos a primeira revolução industrial através dos livros de história, estaremos vivenciando a revolução nanotecnológica, e desfrutando dos benefícios (e da mazelas também) que ela nos trará. Se na primeira revolução industrial a palavra chave foi produtividade, nessa será performance. Por exemplo, os dispositivos eletrônicos serão cada vez menores, mais rápidos e eficientes, e o melhor, consumindo menos energia. No futuro será possível fazer transistores comerciais (dispositivo estratégico na eletrônica moderna) utilizando apenas um nanotubo como “porta” (gate) do dispositivo. Apenas como um exemplo, isso tornará os processadores de computador ainda mais rápidos.

Um estudo da Fundação da Ciência Nacional dos Estados Unidos (USNSF) estima que até 2010 todo o mercado baseado em semicondutores (isto é, praticamente todos os equipamentos eletrônicos que possuímos em casa) estará utilizando a nanotecnologia. Nanotubos de carbono também serão utilizados como emissores de televisores de alta definição. Isso possibilitará que nossas TVs sejam mais finas que uma folha de papel e também flexíveis. Assim, poderemos levar nossa televisão enrolada em uma caneta e assistir aos programas em qualquer lugar (recebendo um sinal de alta definição via satélite).

E não será apenas a indústria de eletrônicos que dependerá da nanotecnologia. Com o desenvolvimento de outros materiais nanométricos a indústria farmacêutica desenvolverá remédios mais eficientes e com menos efeitos colaterais utilizando “drogas inteligentes” que “sabem” que pontos devem ser atacados e que pontos não devem ser atacados dentro do nosso organismo. A nanotecnologia aplicada à medicina permitirá que as cirurgias sejam mais precisas, menos invasivas aos pacientes e com mínimas possibilidades de erro humano. E a lista de potenciais aplicações da nanotecnologia cresce diariamente (provavelmente neste tempo em que você está lendo essa matéria uma nova aplicação tecnológica dos nanomateriais foi desenvolvida). Como exemplos, tintas com melhor poder de recobrimento, sensores de incêndio até 1.000 vezes mais rápidos que os atuais, células solares com maior eficiência de conversão de energia, baterias de celulares que duram até 1 mês sem precisar recarregar, roupas que eliminam os odores ruins do corpo, vidros autolimpantes (tanto nos carros quantos nos edifícios e casas), entre outros.

O setor de cosméticos, que movimenta uma quantidade enorme de dinheiro no mundo e mexe com a vaidade feminina e, mais atualmente, com a masculina também, não ficará atrás. Desenvolverá novos produtos de rejuvenescimento da pele, e sabonetes líquidos de dupla ação: com moléculas que agem na limpeza e outras que proporcionam uma eficiente hidratação da pele. Nunca mais esqueceremos de passar hidratante (bastará tomar um banho)!

Fonte(s):

 
Por: Karolina Hirose

quarta-feira, 15 de setembro de 2010



A Influência da Fisica na Revolução Industrial
Com a Revolução Industrial, as máquinas substituíram várias ferramentas e eliminaram algumas funções antes exercidas pelos operários. Nessa época, as máquinas térmicas foram mais utilizadas, a máquina térmica é um dispositivo que transforma calor em trabalho mecânico e o próprio inventor grego Heron. Somente no século XVIII vieram a ser construídas as primeiras máquinas térmicas capazes de realizar trabalho em escala industrial.
A máquina de Watt
As primeiras máquinas térmicas, inventada no século XVIII, consumiam grande quantidade de combustível para produzir um trabalho relativamente pequeno. Por volta de 1770, o inventor escocês James Watt apresentou um novo modelo de máquina térmica que veio substituir, com enormes vantagens as máquinas já existentes. a máquina de Watt funcionava da seguinte maneira: o vapor formado na caldeira à alta pressão penetra no cilindro através de uma válvula A que está aberta (neste momento uma outra válvula B está fechada). O pistom, é então, empurrado pelo vapor colocando em rotação uma roda a ele acompanhada. Quando o pistom se aproxima da extremidade do cilindro, a válvula A é fechada e a B é aberta, permitindo o escapamento do vapor para o condensador, o qual é continuamente resfriado por um jato de água fria. Assim o vapor se condensa, ocasionando uma queda de pressão no interior do cilindro, fazendo com que o pistom retorne à posição inicial. A válvula B é então fechada, enquanto a A é aberta, permitindo nova adimissão de vapor no cilindro, repetindo-se o ciclo. Desta maneira, a rota acoplada no pistom se manterá continuamente em rotação.
A máquina a vapor de Watt passou a ser amplamente usada nas fábricas, sendo consideradas um dos fatores que provocaram a famosa Revolução Industrial.
Locomotiva à vapor
A máquina térmica de Watt deu origem à locomotiva a vapor. Veja as fases do seu funcionamento:
- O vapor proveniente da caldeira entra pela extremidade esquerda do cilindro, empurrando o pistom para a direita;
- O vapor que estava à direita do pistom escapa por uma saída;
- Uma válvula deslisante desloca-se então, para a esquerda, fechando a entrada incial de vapor e abrindo a entrada da direita;
- O pistom, que ja se encontrava na extremidade direita do cilindro, recebe a pressão desta nova entrada de vapor e desloca para a direita;
- Um novo movimento da válvula deslisante, agora para a direita, permite novamente a esquerda e o ciclo se repete.
Turbina à vapor
Os modelos de máquinas térmicas que apresentamos são, atualmente muito pouco utilizadas. A energia térmica do vapor continua sendo empregada para movimentar outro modela de máquina térmica, denominand0 turbina à vapor. O seu funcionamento é mais simples do que o da máquina de Watt: o jato de vapor, a altíssima pressão é lançado contra um conjunto de lâminas presas a um eixo (rotor), colocando a turbina em rotação.
Motor de explosão
No decorrer do século XX, foram inventados vários outros tipos de máquinas térmicas, destacando-se entre elas os motores de explosão, as turbinas à vapor, os motores à jato etc.
Conhecerems agora um esquema de motor de explosão a 4 tempos:
- No 1º tempo, denominado a dimensão, a válvula A se abre, permitindo a entrada da explosiva, enquanto o pistom desce no cilindro;
- No 2º tempo, denominado compressão, a mistura é comprimida na candra C (o pistom sobe) e sua temperatura se eleva. Neste tempo, as válvulas A e B permanecem fechadas;
- No 3º tempo, denominado explosão e expansão a vela V produz uma sentelha elétrica, causando a ignição da mistura explosiva. Este é o único tempo no qual a produção de um trabalho efetivo, pois os gases quentes da combustão, por sua alta pressão, fazem o pistom descer comunicando o movimento de rotação a uma rota a ele acoplada.
Fechando-se a válvula D, uma nova descida do pistom e a abertura da válvula A dão início a outro ciclo.
Rendimento de uma máquina térmica
Denimina-se rendimento R, de uma máquina térmica a aceleração entre o trabalho, T, que ela realiza em cada ciclo, e o calor, Q1, absorvido durante o ciclo da fonte quente, isto é;
R=T/Q1, logo, o rendimento de uma máquina térmica será tanto maior quanto maior for o trabalho que ela realiza para determinada quantidade de calor absorvido. Assim se o rendimento de uma máquina for R=0,5 (ou R=50%), isto significa que etsa máquina transforma em trabalho a metade do calor que ela recebe da fonte quente. Sendo Q1=T + Q2 ou T=Q1 - Q2. Então podemos expressar o rendimento de uma máquina térmica da seguinte maneira:
R=T/Q1=Q1-Q2/Q1 ou R=1-Q/Q1.
A segunda Lei da Termodinâmica
Observando o comportamento das máquinas térmicas durante muitos anos os cientistas perceberam que era impossível construir uma máquina com R=1 ou R=100% de rendimento. Esta conclusão constitui uma das leis fundamentais na natureza, denominada 2º Lei Termodinâmica, que foi enunciada por Kelvin, da seguinte maneira:
é impossível construir uma máquina térmica, que operando um ciclo, transforma em trabalho toda energia a ela fornecida.
Desta forma o rendimento de qualquer máquina térmica é inferior a 100%.

A função da matemática no período da Revolução Industrial.

Índice de qualificação das necessidades do povo
FIGURA 1



Esquema de máquinas mais eficientes
FIGURA 2
Aumento de tecnologias no país
FIGURA 3


A matemática durante a Revolução Industrial teve como objetivo mostrar a porcentagem e a taxa de fatos ocorridos. Os gráficos têm as funções de ilustrar os fatos que se passavam naquela época. No trabalho, é apresentado um retrospecto da história das origens do desenvolvimento das máquinas a vapor da Grécia Antiga até os projetos dos barcos a vapor e locomotivas na Revolução Industrial (física). É mencionada questão que levou James Watt a levantar problema matemático que seria resolvido de forma aproximada e finalmente é exposta a solução exata do problema. Para tal é feito uma breve revisão do conceito matemático de inversão e essa questão é relacionada com a de outros problemas matemáticos contemporâneos. Isso tudo era resolvido através do estudo dos gráficos.
Teve como destaque por causa dos estudos de engenheiros que descobriram máquinas mais avançadas e eficientes.
Enfim, a matemática teve muita importância não só no período da Revolução Industrial, mas também em todo o ciclo de vida das pessoas, pois convivemos sempre com algo matemático.
Com a Revolução Industrial, as máquinas substituíram várias ferramentas e eliminaram algumas funções antes exercidas pelos operários. Nessa época, as máquinas térmicas foram mais utilizadas, a máquina térmica é um dispositivo que transforma calor em trabalho mecânico e o próprio inventor grego Heron. Somente no século XVIII vieram a ser construídas as primeiras máquinas térmicas capazes de realizar trabalho em escala industrial.

DOENÇAS


A primeira doença que vamos falar é a Varíola. Uma doença que na foi classificada como a doença mais devastadora e foi também erradicada pela organização Mundial de Saúde em 1980.
A Varíola veio em manchetes de jornais dizendo que era utilizada como arma biológica.
Cientistas dizem que a Varíola tenha surgido há três mil anos, no Egito ou na Índia.Depois se espalhou pelo mundo causando varias epidemia matando diversas populações de todo o Mundo e também aqui no Brasil vários povos indígenas.
A varíola é uma doença exclusiva do homem, não é transmitida por animais como a dengue.O vírus da varíola pertence à mesma família do vírus que é causadores de doenças próprias do gado bovino, ou seja, a varíola bovina e de outros animais.Varíola é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo vírus Orthopoxvírus variolae, um dos maiores vírus que afeta o ser humano.
A transmissão da doença pode ser feita pelo convívio e pela respiração.

A varíola guando entra em algum organismo fica entre sete a dezessete dias, depois disso passa para a garganta e nas fossas nasais e causa febre alta, um estado que fica entre dois a cinco anos.
Depois disso doença assumia uma forma agressiva onde a febre abaixava e começavam a aparecer erupções avermelhadas, onde aparece na garganta, boca, roto e depois pelo corpo inteiro, com o tempo as erupções evoluem e transforma em pústulas (pequenas bolhas de pus) que provoca coceira intensa.
A vacina contra a varíola foi descoberta no dia 14 de maiso de 1796 guando o médico Inglês Edward Jenner retirou uma pequena guantidade de sangue das mãos de uma camponesa e inoculou em um menino de 8 anos, passandoo tempo contatou que a criança havia se tornado imune.Mais antes de Jenner descobrir a vacina os chineses por volta do ano 1000 já utilizava um método que constava em extrair o pus das vesículas em estágio avançado de um doente e inoculá-lo em jovens fortes e sadios.
Mais falando mais um pouco da varíola ela a´te no final do século XVIII a varíola constituía uma grande destruição de humanos desfigurando rosto dos sobreviventes com cicatrizes e perda de vista. Na Europa no séc.XVIII houve 60 milhões de vítimas de varíola.


Foto de uma pessoa com a varíola:





Vídeo que mostram as pessoas com a Variola:
video
As doenças sexualmente transmissíveis:Sexualmente transmissíveis como o advento da Revolução Industrial, houve um crescimento na prostituição grande, onde as mulheres começarão a vender seu corpo em troca de favores de seus patrões e capatazes expandindo mais ainda o tráfico de mulheres. Somente em 1899 aconteceu a primeira iniciativa para acabar com a escravidão e exploração de mulher e meninas...
Mais mesmo tentando acabarem com isso as doenças não deixaram de vir como por exemplos essas doenças:



Sífilis: Doença transmitida sexualmente como a mais grave na história da humanidade parece uma lesão, na parte do organismo que esteve em contacto com a fonte de infecção. Não é uma doença não tão mortífera como em outras épocas, é um grande problema essa doença porque durante a duração da doença a pessoa que estiver com isso pode ficar louco ou morrer.
Isso pode passar despercebido principalmente nas mulheres. Depois de duas semanas ela inflama os gânglios inguinais, passados dois meses aparece uma erosão por todo o corpo que desaparece logo após.
Se a mulher chegar a engravidar durante a doença o filho fica em risco de morte ou nascer com graves anomalias.
Gonorréia: É muito freqüente no reino unido, mais de 80% dos urretrites são de origem gonocócia, na década de 80, a nível mundial, veio um aumento do numero de mulheres infectadas, assim como de infecções extragenitais.
Só que a gonorréia não produz imunidade, a pessoa pode adquiri-la novamente até mesmo depois de ser tratada.
Herpes Genital: Doença pode ser provocada cocheiras, formigamento ou dores, depois disse vem bolhas de águas que estoura, podendo deixar uma ferida, e ao mesmo tempo pode ocorrer dores na hora de urinar, ele também vem com o sintomas parecido da gripe como dor de cabeça nas costa e febre.
Ele permanece na organismo por toda sua vida, manifestando-se de tempos em tempos, devido ao stress, uma doença que não tem cura atualmente que pode ser transmitido ao feto durante a gravidez.
Conseqüência das instalações precárias das fábricas que prejudicavam a saúde do trabalhador.
Foi a partir da revolução industrial que a poluição passou a constituir um problema para a humanidade. É lógico que já existiam exemplos de poluição anteriormente, em alguns casos até famosos (no Império Romano, por exemplo). Mas o grau de poluição aumentou muito com a industrialização e urbanização, e a sua escala deixou de ser local para se tornar planetária. Isso não apenas porque a indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, mas também porque a Revolução Industrial representou a consolidação e a mundialização do capitalismo, sistema sócio-econômico dominante hoje no espaço mundial. E o capitalismo, que tem na indústria a sua atividade econômica de vanguarda, acarreta urbanização, com grandes concentrações humanas em algumas cidades. A própria aglomeração urbana já é por si só uma fonte de poluição, pois implica numerosos problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego etc. Mas o importante realmente é que o capitalismo é um sistema econômico voltado para a produção e acumulação constante de riquezas. E tais riquezas nada mais são do que mercadorias, isto é, bens e serviços produzidos - geralmente em grande escala - para a troca, para o comércio. Praticamente tudo que existe, e tudo o que é produzido, passa a ser mercadoria com o desenvolvimento do capitalismo. Sociedades, indivíduos, natureza, espaço, mares, florestas, subsolo: tudo tem de ser útil economicamente, tudo deve ser utilizado no processo produtivo. O importante nesse processo não é o que é bom ou justo e sim o que trará maiores lucros a curto prazo. Assim derrubam-se matas sem se importar com as conseqüências a longo prazo; acaba-se com as sociedades preconceituosamente rotuladas de “primitivas”, porque elas são vistas como empecilhos para essa forma de “progresso”, entendido como acumulação constante de riquezas, que se concentram sempre nas mãos de alguns. A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem - como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa completamente devastada, assim como a fauna original da área, etc. - , que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana. Contudo, esse domínio da tecnologia moderna sobre o meio natural traz conseqüências negativas para a qualidade da vida humana em seu ambiente. O homem, afinal, também é parte da natureza, depende dela para viver, e acaba sendo prejudicado por muitas dessas transformações, que degradam sua qualidade de vida.


http://olhaweb.blogspot.com/
Postado por : Renata Gonçalves



Evolução tecnológica transforma as relações sociais


Quando se começa a estudar a Revolução Industrial, a primeira questão a levantar é sobre que tipo de revolução estamos falando. Muitas vezes, entendemos a palavra "revolução" como uma revolta, uma disputa entre grupos políticos, ou até mesmo, uma guerra civil em determinada sociedade. Mas não é disso que se trata aqui.

O sentido que usamos neste caso é o de revolução como uma transformação profunda, uma mudança muito grande, uma ruptura com o que havia anteriormente. Ao falarmos, então, de uma "revolução industrial", estamos falamos numa modificação drástica no modo de fabricação dos produtos consumidos pelo homem.

O surgimento das fábricas, a produção em série e o trabalho assalariado são as principais características desta transformação, que alterou a economia, as relações sociais e a paisagem geográfica.

Primeira Revolução Industrial

Esse processo surgiu principalmente na Inglaterra no final do século 18. No decorrer do século 19, outros países iniciaram sua industrialização: os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Itália, a Holanda, o Japão e a Bélgica. Essa primeira fase da industrialização é chamada de Primeira Revolução Industrial, que vai de 1760 a 1860. Os principais recursos materiais utilizados nessa fase foram o ferro, o carvão, o tear mecânico e a máquina a vapor.

Segunda Revolução Industrial

Já a segunda fase do processo, que é conhecida como Segunda Revolução Industrial, dá-se entre 1860 e 1900 e se baseia no aço, na energia elétrica e em produtos químicos.

A industrialização define fortemente a era contemporânea e o mundo em que vivemos hoje é fruto direto dela. O capitalismo adquiriu sua plena expressão através da industrialização. As relações sociais atuais são determinadas pela forma como se estrutura o trabalho e a luta pela sobrevivência. Além disso, muitos fatos históricos decorreram da industrialização dos países europeus e da disputa entre eles por novos mercados consumidores e fontes de matéria-prima. Isso explica a partilha da África ocorrida no século 19, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a conseqüente Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Todos os produtos que o homem usa e consome, e que não estão em estado natural, foram transformados através do trabalho humano. Este trabalho humano na confecção de produtos passou por uma evolução tecnológica no decorrer da história do mundo ocidental.

Artesanato e manufatura

Até o período medieval (entre meados do ano 400 d.C. até 1300 d.C.), os produtos eram feitos de maneira artesanal, através das corporações de ofício. Essas corporações eram grupos de artesãos que faziam todos o mesmo produto, artesanalmente, criando normas coletivas de fabricação e distribuição da mercadoria.

Com o renascimento comercial, no final do período medieval (século 11) começou a haver um novo controle sobre a forma de produção. O artesão que produzia uma cadeira, por exemplo, não era mais dono de seu produto. Ele passava a ser empregado de outra pessoa, que era dono das ferramentas e do material. Esse processo é chamado de manufatura, em que o produtor não é mais dono do que fabricou. O produtor vende sua força de trabalho em troca de pagamento, utilizando as ferramentas e o material de quem os possui.

A industrialização é uma etapa mais elaborada da manufatura, pois devido às novas descobertas tecnológicas, como a máquina a vapor, a produção pôde ser dinamizada. Agora o trabalhador é obrigado a trabalhar seguindo o regime da fábrica. Ele passa grande parte do seu dia dentro dela, fazendo tarefas repetidas sem parar. Cada trabalhador responsável por uma etapa do produto. Além de não ser dono das máquinas e da matéria-prima, o trabalhador vende sua força de trabalho e seu tempo ao dono da fábrica. O valor que recebe em pagamento não é determinado por ele, mas pelo patrão, que, em geral, não vai remunerá-lo corretamente.

Exploração e resistência

Esse processo de industrialização, que submeteu os trabalhadores ao regime das fábricas, trouxe muitas transformações. Além de alterar o próprio ritmo de fabricação, conseguindo produzir mais mercadorias em menor tempo, a industrialização alterou a vida dos homens e forçou uma rápido crescimento das cidades.

Assim, na Inglaterra do século 18, os ricos haviam se apropriado dos campos para obter matérias-primas para suas fábricas. Nesse processo, eles cercaram suas terras e expulsaram a maioria dos camponeses, que foram para as cidades. Lá chegando, devido ao excesso de mão-de-obra, os trabalhadores acabaram tendo que se sujeitar ao regime desumano de trabalho das fábricas. Nesse período, recebiam salários baixíssimos. Além disso, crianças, mulheres, homens e idosos eram obrigados a cumprir jornadas de trabalho de até 18 horas.

Obviamente que essa exploração extrema gerou conflitos e resistências. Os trabalhadores quebraram máquinas, fizeram greves, se organizaram, formaram sindicatos. No decorrer do século 20, muitos direitos foram conquistados, criando melhores condições de trabalho e, inclusive, leis que protegem os trabalhadores.

Fernanda Machado é historiadora.


Postado por: Renata Gonçalves

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Consequências da Revolução Industrial

Aumento da poluição do ar foi uma das consequências da Revolução Industrial


Introdução




A Revolução Industrial foi uma mudança na forma de produção de mercadorias ocorrida em meados do século XIX. Com origem na Inglaterra, revolucionou o modo de produção com o uso de máquinas à vapor e transformações no sistema de trabalho da época. Essa transformação foi um marco decisivo na história e suas consequências sentimos até os dias atuais.



Principais consequências da Revolução Industrial


- Diminuição do trabalho artesanal e aumento da produção de mercadorias manufaturadas em máquinas;
- Criação de grandes empresas com a utilização em massa de trabalhadores assalariados;
- Aumento da produção de mercadorias em menos tempo;
- Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias;
- Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) à vapor;
- Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo;
- Surgimento de sindicatos de trabalhadores com objetivos de defender os interesses da classe trabalhadora;
- Aumento do êxodo rural (migração de pessoas do campo para as cidades) motivado pela criação de empregos nas indústrias;
- Aumento da poluição do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas;
- Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de submoradias;
- Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas;
- Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.



Fonte: http://www.suapesquisa.com/industrial/consequencias.htm

Por: Karolina Hirose

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Interior de uma fábrica durante a Revolução Industrial
Fonte: www.suapesquisa.com/industrial/
por: Karolina Hirose
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=tdBDGVI3-9o&feature=fvw
Por: Gabriela Nascimento Silva

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E MUDANÇA


REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E MUDANÇA

A indústria, por natureza, é a depositária final de toda a tecnologia produzida pelo homem, não importa para que setor tenha sido desenvolvida

A invenção mais notável do começo da Revolução Industrial foi obra do operário inglês James Watt. Ele não criou a máquina a vapor, ele a aprimorou. Em 1765, ele criou a primeira máquina a vapor realmente eficaz. A idéia básica era colocar o carvão em brasa para aquecer a água até que ela produzisse muito vapor. A máquina girava por causa da expansão e da contração do vapor posto dentro de um cilindro de metal. As máquinas a vapor tinham muitas utilidades. Retiravam a água que inundava as minas subterrâneas. Movimentavam os teares mecânicos, que produziam tecidos de algodão. Com isso, a Inglaterra se tornou a maior exportadora mundial de tecidos. Nas primeiras décadas do século 19, as máquinas a vapor equiparam navios e locomotivas. A Inglaterra, a França, a Alemanha e os EUA instalaram milhares de quilômetros de ferrovias e desenvolveram espetacularmente as indústrias de ferro e de máquinas.

A máquina a vapor

As primeiras máquinas a vapor foram construídas pelos gregos antigos, mas nunca foram muito usadas. Na Inglaterra, durante o século 18 foram desenvolvidas as primeiras máquinas a vapor economicamente viáveis. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos proprietários de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas, que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz.

Efeitos na sociedade

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a tranformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, criando enormes concentrações urbanas. A população de Londres cresceu de 800.000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Tendo um cortiço como moradia, ficavam submetidos a jornadas de trabalho enormes, que chegavam até a oitenta horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2,5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava, os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 e 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros noventa anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de cinqüenta horas semanais (dez horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

Movimento ludista

Reclamações contras as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os ludistas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os ludistas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os ludistas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas". Anos depois, os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve.

Movimento cartista

Em seqüência veio o movimento cartista, organizado pela Associação dos Operários, que exigia melhores condições de trabalho, como:

• particularmente a limitação de oito horas da jornada de trabalho

• regulamentação do trabalho feminino

• extinção do trabalho infantil

• folga semanal

• salário mínino


Além de direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal, a extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização e por sua forma de atuação, pela via política, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.

As trade unions

Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século 19, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século 19 foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.



Fonte : Wikipédia, a enciclopédia livre. Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
Por: Gabriela Nascimento Silva

terça-feira, 7 de setembro de 2010

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



A partir do final do século XX, os ganhos de escala se potencializam devido ao crescimento da disponibilidade de aço, uma das marcas da segunda revolução industrial. No atual contexto, qualquer oscilação de demanda ou fluxo de matéria prima, que antes poderiam ser enfrentadas com modificações na mão-de-obra, transformam-se em graves entraves devido à mecanização intensiva.

A alternativa para uma nova dinâmica de crescimento foi a integração vertical, através de processos de fusões e incorporações, que modificam profundamente a estrutura empresarial. Em todos os setores em que havia a possibilidade técnica de exploração de ganhos de escala, surgiram grandes empresas, verticalmente integradas em suas cadeias produtivas e operando nos grandes mercados nacionais.

Para que o processo seja eficiente é preciso uma profissionalização na gestão empresarial pois é preciso assegurar além de um sistema de produção eficiente, também é preciso maximizar os resultados em termos de compras, distribuição e marketing, que extrapola em muito a capacidade gerencial e financeira do empresário. Logo, a verticalização exige uma complexa estrutura administrativa que marcará a segunda revolução industrial através da empresa de sociedade anônima, gerenciada por uma estrutura hierárquica de administradores profissionais assalariados.

A estrutura administrativa passa a representar um elevado custo fixo e devido a atividades não mecanizáveis, essa estrutura se caracteriza pela baixa produtividade. Dessa forma, além de aumentar sua participação em termos de número de funcionários, a estrutura reduz os ganhos de produtividade de áreas operacionais.

A maximização do lucro no curto prazo perde espaço para a maximização de lucros de longo prazo, através de uma expressiva reinversão de lucros de forma a garantir a ampliação da própria estrutura administrativa. Serão desenvolvidas novas oportunidades de investimento, criando novas demandas através de um marketing agressivo, bem como interiorizando a própria dinâmica de inovação através de laboratórios internos de P&D: cria-se uma organizada insatisfação em termos de se delinear um desejo para ser satisfeito.

Alimenta-se na indústria a mística de lucratividade da ciência - onde empresas começam a financiar tanto a pesquisa básica como a aplicada. Ao contrário do empirismo tecnológico, totalmente dissociado da ciência, que caracteriza a primeira revolução industrial, a dinâmica tecnológica comandada pela grande empresa se associa com a ciência acarretando uma aceleração do processo de desenvolvimento científico e tecnológico.

A nova hegemonia ficará a cargo dos EUA que, às vésperas da Primeira Grande Guerra detém 40% do PIB dos países desenvolvidos e passa a 50% ao final da Segunda Guerra. O sucesso foi atribuído a três fatores. O primeiro foi em função de uma estrutura maior de capital aberto de suas empresas, devido a serem retardatários na primeira revolução industrial. O segundo fator foi a aceleração do processo de verticalização devido à forte preocupação americana com o livre mercado e sua oposição a cartéis. O mais importante fator foi a grande adequação e aceitação da sociedade americana ao produto padronizado.

Conforme caracterizado por Rosenberg: "...por todo um completo leque de produtos tem-se a evidência de que os consumidores britânicos impuseram seus gostos sobre os produtores, constrangendo-os seriamente com relação à exploração da tecnologia das máquinas. Observadores ingleses frequentemente notavam, com grande espanto, que os produtos americanos eram projetados para se adaptar, não ao consumidor, mas sim à máquina...".



A Eletrificação da Sociedade

A energia elétrica está para a segunda revolução industrial assim como a máquina a vapor esteve para a primeira e com a luz elétrica as taxas de lucratividade foram elevadas, permitindo o acelerado crescimento industrial. Motores e máquinas menores e toda a parafernália eletrônica subsequente permitiram o desenvolvimento de um grande número de utilidades domésticas, que seriam os bens de consumo duráveis que, juntamente com o automóvel, constituem os maiores símbolos da sociedade moderna.

O desenvolvimento da indústria de utilidades domésticas ocorre como resposta natural à escassez e ao encarecimento da mão-de-obra de serviços domésticos. Ou seja, a mão-de-obra de baixa qualificação migra para a indústria e os salários dos serventes tendem a acompanhar os salários industriais. Com o crescimento do movimento feminista, vincula-se a ideia que as "donas de casa devem se libertar da escravidão do trabalho doméstico", o que intensifica a demanda por utilidades domésticas devido ao aumento da renda familiar.

No contexto de se aumentar a produtividade do trabalho, surge o método de administração científica de Frederick W. Taylor, que se tornaria mundialmente conhecido como taylorismo: para ele o grande problema das técnicas administrativas existentes consistia no desconhecimento, pela gerência, bem como pelos trabalhadores, dos métodos ótimos de trabalho. A busca dos métodos ótimos, seria efetivada pela gerência, através de experimentações sistemáticas de tempos e movimentos. Uma vez descobertos, os métodos seriam repassados aos trabalhadores que transformavam-se em executores de tarefas pré-definidas.

Uma segunda concepção teórica, conhecida como fordismo, acelera o conceito de produto único de forma a intensificar as possibilidades de economia de escala no processo de montagem e se obter preços mais baixos. Com seu tradicional exemplo do Ford T, ao se valer da moderna tecnologia eletromecânica, ele desenvolve peças intercambiáveis de alta precisão que elimina a necessidade de ajustamento e, consequentemente do próprio mecânico ajustador. Sem a necessidade de ajuste, a montagem pode ser taylorizada, levando a que mecânicos semi-qualificados se especializassem na montagem de pequenas partes.

Com a introdução de linhas de montagem, eleva-se a produtividade ao minimizar o tempo de deslocamento e redução nos estoques. Muito mais importante ainda, são os ganhos dinâmicos de longo prazo, uma vez que se pode avançar com a taylorização, onde a própria linha de montagem se transforma no controlador do ritmo de trabalho. Esse cenário leva à substituição de empregados por máquinas de forma a maximizar a produtividade.

Por fim, com a expansão das escalas e dos ritmos de produção, o avanço da mecanização em sistemas dedicados se intensificará também nas unidades fornecedoras de peças, assim como nos fabricantes de matérias-primas e insumos.

fonte: http://www.ufv.br/
por: Juliana Nascimento
Revolução Industrial


              
"A era de carvão e de ferro"

A expressão Revolução Industrial foi difundida a partir de 1845, por Engelf um dos fundadores do socialismo científico, para designar o conjunto de transformações técnicas e econômicas que caracterizam a substituição de energia física pela energia mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica no processo de produção capitalista.


Causas gerais da Revolução Industrial

Entre os diversos fatores que se encontram na origem do processo de industrialização, três merecem destaque especial: A Revolução Comercial, a acumulação primitiva de capital e o aparecimento das máquinas.
Outro fator importante da Revolução Industrial foi o aparecimento das máquinas a vapor, do tear mecânico e das máquinas de fiar, que revolucionara, no séc. XVIII, as técnicas de produção industrial. A partir daí ocorreu o surgimento da industria fabril.



Pionerismo da Inglaterra

Os capitais acumulados na Revolução Comercial: a Inglaterra foi o país que mais lucrou e mais riquezas acumulou durante a Revolução Comercial. (Tratado de Metuen)


A supremacia naval inglesa

A ascenção da Inglaterra (declínio do poderio holandês) à posição de "rainha dos mares", conferiu-lhe domínio do comércio mundial permitindo-lhe organizar um imenso império colonial.



A disponibilidade de mão-de-obra

Nos sécs. XVI e XVII os nobres ingleses, apoiados pelo absolutismo expulsaram os camponeses de suas terras comunais e se apossaram delas, transformando-as em pastagens para criação de ovelhas. Esse processo ficou conhecido como "cercamento" provocando uma grande migração de mão-de-obra do campo para a cidade.


Instauração da monarquia parlamentar

Revolução gloriosa de 1688 e de 1689 estabeleceram à Inglaterra a supremacia do parlamento sobre a monarquia.



O Triunfo da ideologia liberal

A revolução intelectual dos sécs. XVI e XVII assinalou a vitória do liberalismo na Inglaterra.



Primeira Revolução Industrial

Primeiras invenções – A máquina de tear, a máquina a vapor, o barco a vapor, o telégrafo, a locomotiva.

A Revolução Industrial acelerou o processo de migrações do campo para a cidade, o que intensificou o crescimento da população urbana e contribuiu para a formação de uma nova classe social, a operária. A jornada de trabalho nas primeiras décadas de industrialização tinha uma duração de 14 a 16 horas diárias. Os baixos salários, em conseqüência de abundância de mão-de-obra e da utilização das máquinas reduziram o preço da força de trabalho a níveis de mera substância. O desemprego levou a uma formação do "exército industrial de reserva".

Na Inglaterra a miséria e o desemprego produzidos pela industrialização acabaram por desencadear um movimento espontâneo de destruição das máquinas pelos operários, que ficou conhecido como LUDISMO.




Segunda Revolução Industrial

A partir de 1860 um conjunto de novas transformações técnicas e econômicas produziram grandes mudanças no processo de industrialização e se estendeu até o início da 1ª Guerra Mundial.

Entre as invenções que assinalaram o começo da Segunda Revolução Industrial, três merecem destaque especial: o processo de Bessemer de transformação do ferro em aço (Hemy Bessemer), o dínamo, cuja invenção criou condições para a substituição do vapor pela eletricidade. O "ouro negro" passou a ser utilizado como força motriz em navios e locomotivas.



A expansão da industrialização


França – A grande Revolução de 1789 destruiu os remanescentes da velha ordem feudal e criou  condições
para o desenvolvimento do capitalismo moderno. O processo de industrialização foi, entretanto, afetado pela ausência de jazidas de carvão, no país e prejudicado pela derrota na guerra França-Prussiana, em que a França foi obrigada a ceder à Alemanha a região da Alsacia Lorena, rica em jazida de ferro.


Alemanha – Como o resultado da Guerra França-prussiana em 1870, houve unificação alemã, que liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país.


Itália – A unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, embora tardiamente, a industrialização do país. Assim a industrialização ficou limitada ao norte da Itália, enquanto o sul continuou essencialmente agrária.


Rússia – Nesse país a Revolução Industrial só se iniciou realmente na terra na última década do séc. XIX. Razões dessa industrialização: grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia e investimentos estrangeiros.


E. U. A. – Final da guerra da secessão, em 1865. O término do conflito, abolição da escravatura, a riqueza de recursos naturais.


Japão – A modernização do Japão data do início da "era Meiji", em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país, centralizou a autoridade política, liberou mão-de-obra, possibilitou intervenção governamental na economia, assimilação da Tecnologia acidental.



Conseqüências da Revolução Industrial

O surgimento do capitalismo financeiro – A primeira Revolução Industrial teve como uma das suas principais conseqüências o desenvolvimento do capitalismo industrial;

A formação dos grandes conglomerados econômicos - Na primeira Revolução Industrial ocorreu o desenvolvimento do liberalismo econômico, que se baseava na livre concorrência. Esse sistema por sua vez, criou condições para que as grandes empresas eliminassem ou absorvessem as pequenas empresas através de um processo cujo resultado foi a substituição da livre concorrência pelo monopólio.

Processo de produção em série – As mercadorias passaram a ser produzidas de maneira uniforme e padronizada.

A expansão do imperialismo – As potências capitalistas necessitavam de mercados externos que servissem de escoradouro para seu excedente de mercadorias.

fonte: http://www.vestigios.hpg.ig.com.br/revolucaoindustrial.htm
por: Wandick Pessoa
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.

PRINCIPAIS AVANÇOS TECNOLÓGICOS

Século XVII


1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.

 Século XVIII
1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez[2].
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.

 Século XIX

1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congressonorte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.

A MÁQUINA A VAPOR

As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.
As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).

AS CONSEQUENCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

fonte: wikipédia
por: Wandick Pessoa